A Exibição das Palavras – Uma idéia (política) do teatro - Parte I. Denis Guénon
Comentadora: Caroline Domingues
Preparei uma exposição simples e didática com auxílio de slydes:
- O teatro requer uma convocação de espectadores em público
- O teatro é lugar do público - do público reunido
- A instância política que ordena o teatro é em primeiro lugar, a arquitetura.
- A arquitetura, como se sabe, é arqui-política: arte instituída pela política e que talvez, em contrapartida, a institua.
- As arquiteturas marcantes do ocidente: greco-romana, a elisabetana e à italiana produziram volumes redondos.
- A herança da arquitetura política do teatro ocidental: o círculo
- Boa disposição para se ver e ouvir
- Ao armamos um tablado em um lugar de circulação pública os curiosos se dispõem em círculos – se não houver obstáculos
- No teatro o prazer não é solitário
- O público quer se perceber coletivamente
- Quer se sentir, se ouvir, pertencer aquela reunião
- Querem se ver uns aos outros
- Daí a necessidade de teatros circulares
- As salas retangulares colocam o espectador de frente para o palco, por um lado, proporcionam melhor visibilidade, por outro, criam teatros detestáveis: frígidos, para dizer o mínimo.
- Existem salas retangulares com uma acústica excelente, porém sua frieza – ausência da misteriosa “boa relação” entre o palco e a platéia, à qual os atores se referem.
- Após a Segunda Guerra, a França por razões de modernismo tanto quanto de economia apresentava em um único lugar teatro e cinema. O fracasso foi completo.
- A forma retangular privilegia boa visão da poltrona da imagem
- Ela não impede, mas também não encoraja comunicação entre o público
A Carol comentou sobre suas experiências no teatro relacionando com o tema.
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