A crise dos sentidos (Anestesia) de João Duarte Jr. da obra O sentido dos sentidos.
Expositor: Jean Layon Albuquerque
Comentador: Romário Silva
Diz o autor:
A crise que ora acomete o nosso estilo moderno de viver precisa ser vista como diretamente vinculada a uma maneira de se compreender o mundo e de sobre ele agir, maneira que se veio identificando como tributaria dessa forma específica de atuação da razão humana: a forma instrumental, calculante, tecnicista, de se pensar o real. Se há uma crise, esta deve ser primordialmente debitada àquele modelo de conhecimento que, originário das esferas científicas (nas quais, deixe-se claro, ele cumpre o seu papel), com rapidez se espalhou por todos os interstícios de nossa vida diária, respaldando a economia, a produção industrial e mesmo a educação e a maioria de nossos atos cotidianos. Tal conhecimento, tendo (epistemologicamente) negado desde os seus primórdios o acesso sensível do ser humano ao mundo, veio, num crescendo desumanizando o nosso planeta e as nossas relações sociais ao generalizar-se de modo indiscriminado. Portanto, a hipótese de trabalho propostas nestas páginas consiste em se identificar a crise da modernidade com a crise desse tipo de conhecimento que a engendrou e a ela deu sustentação, em detrimento de outros tipos de saberes, em especial o saber sensível. p. 69.
O fato é que o exponencial desenvolvimento tecnológico a que estamos assistindo vem se fazendo acompanhar de profundas regressões nos planos social e cultural, com um perceptível embrutecimento das formas sensíveis do ser humano se relacionar com a vida. p.70.
Sinto
Quero acordar e ao abrir os olhos poder meditar e orar, sentir em minha alma e em todos os meus corpos energéticos a vibração dos primeiros sonoros e tocantes cantos dos pássaros a romper a madrugada anunciando os primeiros cintilantes e mornos raios de sol a brilhar iluminando e aquecendo o planeta em mais um dia de consagração da vida de todos os seres.
Ao regar meu jardim e minha horta aspirar o cheiro de terra molhada, colher as flores para a mesa do café da manhã, que exala o cheiro de sua borra da cozinha.
No portão dar aos meus vizinhos os tomates, as folhas de couve, de alface e toda a fartura excedente do quintal, conversar sobre a chuva da madrugada que me encolheu embaixo dos lençóis com minhas meias ¾.
Quando chove penso nos que não tem casa, cama quente, lençóis com seu cheiro e nem meias...
Quando o sol secar a terra quero pisá-la e senti-la morna, me harmonizar com o universo.
Não posso deixar de comentar o primeiro exercício da aula prática, pois foi o dia que eu casei com o Felipe. Calma! Eu explico! Tínhamos que escolher um colega formando assim uma dupla para futuras atividades, e eu acho que nós nos escolhemos. Na verdade ninguém quis casar comigo e eu percebi que ele estava de olho
Boa gente o carinha, tão tímido!
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