domingo, 4 de julho de 2010

18.30h 05/04/2010 3ª aula

Para lembrar é preciso esquecer. Para dar valor talvez seja preciso perder.

Quando entrei na sala o clima era aconchegante, centro de mesa rendado, meia-luz, objetos de época, fotografias... Era possível sentir o carinho e esmero da Rose Tunas no preparo da cena para o seminário que ela apresentaria: Tempo e Memória (a poluição dromosférica, memória como agente da resistência, memento e o narrador, memória: tempo ou lugar?, a inteireza das inutilezas, José Rufino e a memória)”.

Quando li o texto pensei preciso antes de qualquer coisa ter claro o que é espaço, tempo e lugar. E a Rose com sua seriedade e esforço no seu fazer acadêmico, nos trouxe o autor Milton Santos para dar uma clareza na compreensão do assunto.

O Yves de Oliveira foi o comentador e trouxe a lembrança dos espetáculos Iracema Voa, monologo da cantriz Ester Sá que relata a historia de D. Iracema de Oliveira (tia do Yves), personagem expressiva na cena do rádio em Belém por algumas décadas e puxadora de cordão de pássaro junino. Outra citação foi o espetáculo PRC5 do grupo Cuíra dirigido por Edgar Proença que apresenta a memória do radio em Belém, ambos tem em comum a memória.

Neste dia outro texto também esteve em cena para nos alimentar sobre memória: Identidade e memória na terra de todos de Ana Maria Chiarini do livro que reúne vários autores Topografias da Cultura.

Na cena para a exposição do segundo tema Patrick Telles e para comentar Markson Moraes.

La terra è di tutti de Ferdinando Camon, romance que narra à trajetória de imigrantes do Terceiro Mundo na Itália.

A partir desta obra a autora tece a seguinte análise que faz referencia direta a memória: Os imigrantes deslocam-se em um espaço-tempo em trânsito, vivenciando a condição de não pertencimento, e que diante de suas perdas e lembranças do passado cultivam a memória individual/coletiva como recurso de preservação de identidade, evidenciando a incapacidade dos italianos neste fazer por estarem envolvidos só com o agora.

Markson comentou uma lembrança do grupo Nós de Teatro

Aberto para o debate o Paulo citou o espetáculo 80 Já Era, entre outros comentários da galera.

No momento de prática na aula a Wlad pediu que relembrássemos e representássemos nossos atos a partir do momento de chegada em nossas casas até a hora de dormirmos. Ela propôs que primeiro realizássemos os atos em um espaço pequeno da sala, depois em um espaço mais amplo, em outra etapa incorporássemos uma dinâmica coreográfica, simbólica, codificada, ou seja, que não mostrasse o ato cotidiano explicitamente, executamos o exercício alternando a velocidade das ações.

Ao final dos trabalhos fizemos a avaliação.

Na próxima aula temos que aprimorar o exercício e acrescentar uma roupa e uma música predileta (executada só em nossa mente).




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